O LSD (dietilamida do ácido lisérgico) é uma droga sintética capaz de provocar alterações mentais sérias que levam a alucinações.

O LSD (dietilamida do ácido lisérgico), também chamado de doce, ácido, microponto e papel, é uma substância sintética que foi descoberta em 1938 e que apresenta uma grande semelhança com as substâncias químicas presentes em alguns cogumelos alucinógenos. Essa droga não possui odor, cor ou gosto e é usada, normalmente, por via oral por meio de pequenos papeis impregnados da substância que são colocados sob a língua.

Assim como ocorre com a grande maioria das drogas, a Organização Mundial de Saúde e a Organização das Nações Unidas proíbem o uso do LSD. Entretanto, a substância é comercializada por muitas pessoas, principalmente em festas, sendo as classes mais abastadas economicamente o principal público.

O LSD, que teve sua popularidade aumentada na década de 60, é uma droga extremamente potente – poucos microgramas são suficientes para provocar os efeitos alucinógenos procurados. Utilizando-se em média 25 microgramas do produto, é possível observar efeitos por aproximadamente 10 horas.

Alguns efeitos colaterais podem ser percebidos após o uso de LSD, tais como: pupilas dilatadas, sudorese, batimentos cardíacos acelerados, excitação, aumento da pressão arterial, tremores, boca seca, insônia e falta de apetite. Entre os aspectos psicológicos, podemos citar a ocorrência de alucinações, que consistem na percepção de coisas que não existem. Além disso, é comum a ocorrência de sinestesia, que pode ser definida como uma mistura de informações sensoriais, em que o usuário consegue, por exemplo, “ouvir uma cor”.

Em virtude das visões, muitas pessoas fazem uso dessa substância para tornar o momento mais alegre e divertido. É importante, no entanto, destacar que as alucinações são imprevisíveis e variam de usuário para usuário. Sendo assim, o que é para ser divertido pode tornar-se uma verdadeira tortura. A chamada “bad trip” ou “viagem errada” faz com que o usuário tenha sensações de pânico, ilusões assustadoras e até mesmo crises depressivas.

Outra sensação bastante relatada é a de “super-homem”, em que a pessoa se sente capaz de realizar tudo, perdendo a noção do perigo. Essa sensação é bastante perigosa, pois muitas vezes os usuários colocam em risco as suas próprias vidas, podendo ocorrer uma morte acidental. Trabalhos relatam, por exemplo, que usuários sentem que são capazes de voar, lançando-se de grandes alturas.

O uso de LSD de forma contínua pode causar fadiga e tensão nos usuários. No que diz respeito aos efeitos psicológicos, é importante destacar a presença dos “flashbacks”. Essa sensação faz com que a pessoa sinta os efeitos psicológicos da droga mesmo sem ter feito uso naquele momento. Além disso, os usuários podem desenvolver esquizofrenia e depressão.

O LSD, normalmente, não leva o usuário à dependência química. Entretanto, é comum observar a dependência psicológica da droga, pois o indivíduo pode iniciar um consumo frequente como forma de fugir da realidade.

Curiosidade: No passado, o LSD era comercializado de forma lícita, com o nome de Delysid, para o tratamento de alcoolismo, ansiedade e psicose. No entanto, o aumento do uso sem recomendação médica fez com que a comercialização fosse interrompida. Atualmente, países como a Suíça realizam estudos para avaliar o efeito terapêutico da droga em doenças incuráveis e terminais.

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